Quando os cirurgiões devem se preparar para sair de cena?

  • 18/04/2024
(Foto: Reprodução)
Nos Estados Unidos, ganha corpo a discussão sobre o risco que representa o declínio das habilidades motoras e cognitivas quando esses profissionais envelhecem. O Colégio Americano de Cirurgiões (ACS em inglês) se encontra às voltas com uma questão delicada: assim como o restante da população, o contingente de profissionais de saúde está envelhecendo. Mais de 40% dos médicos norte-americanos terão 65 anos ou mais dentro de uma década e, no caso dos cirurgiões, não há uma orientação padronizada sobre como medir se suas habilidades não foram impactadas com o passar do tempo. Diferentemente de outras especialidades, trata-se de um campo de atuação que demanda não apenas aptidão mental, mas também destreza física. Mais de 40% dos médicos norte-americanos terão 65 anos ou mais dentro de uma década e, no caso dos cirurgiões, não há uma orientação padronizada sobre como medir se suas habilidades não foram impactadas com o passar do tempo Engin_Akyurt para Pixabay Estudo publicado na revista científica da entidade busca respostas para a longevidade desses profissionais da saúde. Embora existam recomendações sobre a necessidade de criar um período de transição para cirurgiões mais velhos deixarem o bisturi, e da aplicação de uma avaliação cognitiva a partir dos 65 anos, a forma sobre como encaminhar tais assuntos ainda não está clara. “Pesquisas mostram que as habilidades motoras e cognitivas tendem a declinar com a idade, o que pode levar o desempenho de um cirurgião a um nível abaixo do aceitável”, afirmou o principal autor do estudo, Todd Rosengart, professor do Baylor College of Medicine, no Texas. Os sinais de alerta mais evidentes são esquecimentos frequentes, atrasos e ausências sem explicação, avaliações clínicas inadequadas, mudanças na aparência e de personalidade e estados de perturbação. O setor aéreo, por exemplo, trabalha com orientações rigorosas para evitar um erro de julgamento do piloto, que incluem exames anuais e até aposentadoria compulsória. Países como Índia, China, Espanha e Austrália já estabeleceram uma idade limite para a atuação dos cirurgiões. “Não é o que recomendamos, mas precisamos definir uma estratégia que dê suporte aos profissionais, como um plano de transição de longo prazo, que pode começar na meia-idade e garantir sua atividade por tempo indeterminado”, completou Rosengart. Para Adam Kopelan, coautor do estudo, é fundamental que os cirurgiões se envolvam: “temos que focar na avaliação das competências ao longo da carreira, para que o centro da discussão não se limite ao gatilho da idade”. Apesar da existência de trabalhos apontando a correlação entre o envelhecimento dos médicos com piores resultados para os pacientes, outras pesquisas mostram que a experiência acumulada dos profissionais maduros tem um valor inestimável. A principal questão é se o cirurgião é capaz, por conta própria, de reconhecer a deterioração de suas habilidades. A polêmica só começou. Veja também: VÍDEO: idosos são homenageados por meio de histórias Idosos são homenageados por meio de histórias

FONTE: https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2024/04/18/quando-os-cirurgioes-devem-se-preparar-para-sair-de-cena.ghtml


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